A
teoria platônica dos dois mundos é destacada como o cerne da teoria criada por
ele, ou seja, sua própria teoria.
Com a criação da teoria da distinção dos
mundos sensível e inteligíveis, Platão, denomina a matéria como algo
imperfeito, em constante estado de mudança, era preciso que a filosofia se
afastasse do mundo sensível, para ocupar o mundo verdadeiro, visível apenas ao
pensamento. Dai o surgimento de dois mundos diferentes e separados. O mundo
sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos, e o mundo das ideias gerais
ou inteligíveis, definido como o mundo das essências imutáveis, que o homem
atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos.
Através
do mito da caverna, Platão explica melhor sua teoria. Diante da imaginação de
uma caverna onde homens estão acorrentados desde a infância, de tal forma que
não podem se voltar para a entrada e apenas enxergam uma parede ao fundo. Ali
são projetadas sombras das coisas que se passam às suas costas, onde há uma
fogueira. Platão indaga que se um dos homens conseguisse se libertar e
comtemplar a luz do dia, os verdadeiros objetos, ao voltar à caverna e contar
as descobertas aos companheiros seria zombado e dado como louco.
No
mito a caverna é o mundo em que vivemos, as sombras das estatuetas são as
coisas materiais que percebemos. O prisioneiro que se liberta da caverna é o
filosofo, que representa a luz do exterior do sol. Os homens presos conhecem
apenas o mundo sensível, já o liberto conhecia a verdadeira essência das
coisas, conheceu o mundo das ideias.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Juraci,
ExcluirSobre isso Leonardo da Vinci trás a seguinte frase:
Não vês que o olho abraça a beleza domundo inteiro? [...] E janela do corpo humano, por onde a alma especula e frui a beleza domundo, aceitando a prisão do corpo que, sem esse poder, seria um tormento[...] O admirável necessidade! Quem acreditaria que um espaço tão reduzido seria capaz de absorver as imagens do universo? [...] O espírito do pintor deve fazer-se semelhante a um espelho que adota a cor do que olha e se enche de tantas imagens quantas coisas tiver diante de si.
Leonardo da Vinci
Abraço
Fique com Deus
Correção:
ExcluirNa primeira linha do comentário anterior, lê-se: "do mundo" e não "domundo".