sábado, 12 de maio de 2012

Teoria da "Maiêutica".

Maiêutica (em grego “parto das ideias”), método socrático (Sócrates) no qual ele induz uma pessoa, por ela própria, por seu próprio raciocínio, ao conhecimento ou solução de sua dúvida, onde num conjunto de perguntas e respostas leva o indivíduo a entrar em contradição, e depois leva-lo à chegar a conclusão que o seu conhecimento é limitado. Este método procura desfazer ilusões, de eliminar o impasse sobre o conceito de alguma coisa levando ao entendimento.
O referido método exigia que o interrogado eliminasse  os seus preconceitos e a relatividade das opiniões alheias e passasse a pensar, a refletir sobre se mesmo.



Fontes:

Material didático Filosofia da educação (Jardim, et al,2011) cap. I


 

 



2 comentários:

  1. Oi Juraci,

    Sócrates viveu em um contexto de relativismo moral e degeneração da democracia grega (acho que um tempo que nos remete à política brasileira: “aquilo que é certo vira errado e aquilo que é errado vira certo”). Nela havia a pressuposição de igualdade entre os cidadãos, podendo estes, expressarem suas opiniões e interesses na definição da construção da comunidade. Nesse sentido, existiam os “sofistas”, que apresentavam os discursos de ilusão, que convenciam pela emoção ou imaginação e não pela verdade.

    Sócrates tinha ideias opostas a eles, daí ele criou a ironia como uma maiêutica, pela qual o indivíduo não tinha saber algum, assim, voltava-se a perguntar, refletindo sobre as contradições de seus interlocutores, levando-os a elaborarem um juízo e uma reflexão, indo além da tradição e dos costumes.

    Resultado: Socrates foi condenado à morte.

    Abraço

    Fique com Deus

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  2. Os Sofistas eram mercenários que ensinavam em troca de salários, semelhante a alguns professores atuais, que se desligam de sua função social de exercitar a reflexão e, meramente transmitem sem críticas, um "conhecimento" pasteurizado, insonso,acomodado. Esta é a morte da crítica, restringindo-se a fingir que se ensina. Trágico e atual! Precisamos reivindicar a autonomia de pensar e ensinar enquanto prática desta verdade, sem nos tornarmos meros transmissores de ideias.

    Abraço,amigo Juraci

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